Os “traficantes evangélicos” e os “traficantes da Globo”
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Li perplexo a matéria “Crime e preconceito: mães e filhos de santo são expulsos de favelas por traficantes evangélicos”, publicada no site do jornal O Globo em 7 de setembro de 2013. Como é sabido, este grupo de comunicação tem o hábito de tentar desprestigiar os evangélicos. Talvez por isso, nos últimos anos, enquanto o número destes religiosos aumenta, a audiência da Globo diminui.
A Globo não leva em conta que é pelos
frutos que se conhece a árvore, como Jesus ensinou. Tentar atingir a
reputação de evangélicos não agrada a sociedade escaldada com o
comportamento global de décadas. Pior, queima a reputação da emissora no
meio evangélico gerando reflexos na sua audiência.
A sociedade brasileira é tolerante e
respeitosa. Religiosos de diversas matizes vivem em famílias, empresas e
em comunidades diversas, sem precisar fazer uso da violência. Atos
violentos não são incentivados por líderes religiosos e, quando
praticados por alguém, é porque o autor da agressão é por natureza
violento e nada tem a ver com a sua religião. Qualquer coisa diferente
disso deve ser tratada como exceção. Ouvi dizer que a Globo tem
importantes evangélicos midiáticos como “consultores”, especialmente os
que têm interesses polarizados com a Rede Record. Lendo estas matérias,
entendo que a Globo, ou está desprezando a “consultoria”, ou está
recebendo maus conselhos.
Se um grupo de delinquentes expulsar uma
igreja evangélica de determinada comunidade e alguém tentar associar a
imagem desses criminosos às religiões afro, à igreja católica, aos
judeus, aos muçulmanos, aos ateus ou agnósticos, ou a qualquer outra
religião ou grupo filosófico, eu jamais acreditaria.
Diante da forma desrespeitosa que o
sistema Globo, desde a sua fundação, tem tratado os evangélicos, e com
mais esta matéria que vilipendia a igreja evangélica, eu acharia muito
mais razoável que, em caso como este, os agressores fossem traficantes
simpatizantes da Globo, ou de alguns que querem usar mentiras como esta
para se promover, do que de qualquer grupo religioso ou filosófico.
Fonte: Holofote
Pastor Rubens Teixeira