Polo Gospel e LGBT no Carnaval de Olinda são apostas da Prefeitura - Comentário
Durante o carnaval é comum as igrejas cristãs fazerem os chamados "retiros espirituais" ou "acampamentos de carnaval", que são, na verdade, uma forma da comunidade religiosa, especialmente a evangélica, aproveitar o feriado de carnaval para se distanciar dos festejos que geralmente tomam conta das ruas. Dessa vez, porém, a prefeitura de Olinda inventou algo diferente, ao criar um "Polo Gospel" para o carnaval mais popular do Brasil. Será que a medida vai agradar?
"As letras cristãs estão em diversos ritmos, como o hip hop, brega,
reggae e rock. Como esse segmento gospel tem muita força em Olinda,
vamos criar um polo durante o carnaval", justificou o secretário de Patrimônio e Cultura de Olinda, Afonso Oliveira, em uma coletiva realizada nesta terça-feira (7), no Palácio dos Governadores.
Com o tema "Essa Alegria tem História", o carnaval de Olinda desse ano, ao que parece, quer agradar a todos os públicos. Além do Polo Gospel, terá o Polo LGBT e o da acessibilidade, sendo dez polos no total.
Comentário:
Se a intenção do novo Prefeito de Olinda, Professor Lupércio, que é evangélico e já fez culto de agradecimento à Deus no ato da sua posse, é agradar o público cristão com a criação do "Polo Gospel" no carnaval de Olinda, esse pode ser o seu primeiro grande erro. Isso, porque, cristãos evangélicos, de fato, sabem muito bem que a mera associação da palavra "carnaval" com algo "gospel" é um equívoco por si mesmo.
Por essência, qualquer evento realmente gospel ou, se preferir, evangélico, é naturalmente contrário às práticas e valores do carnaval. A presença de cristãos evangélicos no carnaval, quando não é por investimento evangelístico movido por alguma igreja, é por interesse ou curiosidade nas práticas que contrariam a doutrina bíblica e, portanto, se trata de alguém que está fora do propósito de testemunhar o evangelho de Cristo, cuja máxima consiste no arrependimento dos pecados que, diga-se de passagem, estão fundamentados justamente na satisfação pessoal e seus excessos, de onde vem a grande motivação do carnaval.
É possível imaginar que no "Polo Gospel" existam apresentações de "artistas gospels", e que estes justifiquem sua participação com o propósito de anunciar e/ou testemunhar o evangelho cristão em meio ao carnaval. Da mesma forma, a presença de alguns cristãos evangélicos no lugar deverá ser com a mesma justificativa, muito embora um número grande de "evangélicos liberais" não precisem desse argumento para fazer do carnaval a sua festa preferida, sob a concepção de cultura popular.
Em todo caso, é possível imaginar também que muitos vão aproveitar esse espaço para fazer disso palanque de ideologias políticas e religiosas confusas, bem distantes da Verdade nua e crua do evangelho bíblico. Outra possibilidade é de ser, na prática, um tremendo fracasso de público, críticas e desperdício de recursos, ao ponto dessa medida não se repetir nos próximos anos.
Literalmente, os olindenses terão que pagar para ver.
Comentário:
Se a intenção do novo Prefeito de Olinda, Professor Lupércio, que é evangélico e já fez culto de agradecimento à Deus no ato da sua posse, é agradar o público cristão com a criação do "Polo Gospel" no carnaval de Olinda, esse pode ser o seu primeiro grande erro. Isso, porque, cristãos evangélicos, de fato, sabem muito bem que a mera associação da palavra "carnaval" com algo "gospel" é um equívoco por si mesmo.
Por essência, qualquer evento realmente gospel ou, se preferir, evangélico, é naturalmente contrário às práticas e valores do carnaval. A presença de cristãos evangélicos no carnaval, quando não é por investimento evangelístico movido por alguma igreja, é por interesse ou curiosidade nas práticas que contrariam a doutrina bíblica e, portanto, se trata de alguém que está fora do propósito de testemunhar o evangelho de Cristo, cuja máxima consiste no arrependimento dos pecados que, diga-se de passagem, estão fundamentados justamente na satisfação pessoal e seus excessos, de onde vem a grande motivação do carnaval.
É possível imaginar que no "Polo Gospel" existam apresentações de "artistas gospels", e que estes justifiquem sua participação com o propósito de anunciar e/ou testemunhar o evangelho cristão em meio ao carnaval. Da mesma forma, a presença de alguns cristãos evangélicos no lugar deverá ser com a mesma justificativa, muito embora um número grande de "evangélicos liberais" não precisem desse argumento para fazer do carnaval a sua festa preferida, sob a concepção de cultura popular.
Em todo caso, é possível imaginar também que muitos vão aproveitar esse espaço para fazer disso palanque de ideologias políticas e religiosas confusas, bem distantes da Verdade nua e crua do evangelho bíblico. Outra possibilidade é de ser, na prática, um tremendo fracasso de público, críticas e desperdício de recursos, ao ponto dessa medida não se repetir nos próximos anos.
Literalmente, os olindenses terão que pagar para ver.