O ataque da Rede Globo à família e aos cristãos é patrocinado com a sua audiência
Por várias décadas a emissora de TV Rede Globo é considerada a preferida do brasileiro, apesar de ser, também, o canal que mais promove a desconstrução de valores que são pilares da família e fé cristãs, defendidos pela absoluta maioria da população.
Não é de hoje que a Rede Globo, tanto a TV como outras empresas do mesmo grupo, promovem conteúdos que afrontam valores chamados de "tradicionais" e os cristãos em geral, especialmente os evangélicos. Em seus quase 50 anos de existência, a emissora se consolidou e passou à integrar o dia-a-dia do brasileiro, sendo hoje assistida de forma automática por milhares de cidadãos.
Da mesma forma ocorre na casa de muitas famílias. Ligar a TV é sinônimo de sintonizar o canal Globo. Assistir novela ou telejornal significa assistir a Rede Globo. A emissora conseguiu durante décadas de alienação mental - condicionar - o comportamento do brasileiro ao ponto de se tornar parte da sua família.
Sem perceber, o cidadão educa seus filhos na frente da TV e os acontecimentos da novela, assim como o dia e horário do futebol influenciam diretamente seus afazeres diários. O que deveria ser um conteúdo meramente seletivo se tornou automático e viciante.
Novelas, futebol e bobagens, a receita de alienação da Rede Globo contra o brasileiro
Se você olhar toda a programação do canal Globo e dividir seu horário útil em percentagem, verá que cerca de 80% dele é ocupado com novelas, fofoca sobre novela, programa de auditório, futebol ou jornal "esportivo" que fala majoritariamente sobre futebol. Isso, claro, sem mencionar mini-séries e outras produções de época, tais como o Big Brother Brasil, que esbanjam inutilidades na forma de "entretenimento".
O jornalismo e escassos programas com alguma qualidade informativa devem ocupar, talvez, 20% do horário nobre da programação, e ainda assim não estão livres de manipulação. Foi o que despertou a revolta de muitos brasileiros, por exemplo, no último domingo, quando o programa "Fantástico", já desmascarado aqui sobre o tema "transgêneros", resolveu defender a mediocridade "artística", o crime de vilipêndio religioso e promover a ideologia de gênero, tudo de forma absurdamente manipuladora, sem qualquer imparcialidade jornalística.
É através das novelas, principalmente, que a Rede Globo induz sua visão de mundo na sociedade. Diferente do que muitos argumentam, a novela não apenas imita a vida real, mas também cria e a recria, sempre, através da sua narrativa. A novela trás para o ambiente familiar questões que jamais seriam discutidas se não fosse por esse meio, e isso não com a intenção de apenas produzir um "debate", mas sim de influenciar a maneira como tal família enxerga o assunto.
A novela, ao mesmo tempo que lança um questionamento, oferece a resposta, e é por essa resposta que tanto pode ser implícita ou explícita, que emissoras como a Rede Globo influenciam a sua família, seus filhos, criando por consequência - falsos - "debates" na sociedade que visam apenas normalizar os conteúdos protagonizados nas cenas de ficção.
Quem financia o conteúdo da Rede Globo é você, através da sua audiência
Você é cúmplice do que critica ou aprova na Rede Globo. Muitos não se dão conta desse fato banal, mas você já parou para pensar o que sustenta a programação das emissoras de televisão?
O que financia a programação de canais como a Globo são principalmente os patrocinadores, empresas que compram horários de transmissão para exibirem suas propagandas durante os intervalos das programações.
O famoso "comercial" é o espaço de tempo utilizado pelas empresas anunciantes para venderem seus produtos, e o valor desse horário, bem como o número de anunciantes, é determinado pelo número de telespectadores sintonizados naquela programação. Se uma novela, por exemplo, possui muita audiência, ela receberá mais ofertas de patrocínio durante sua faixa de transmissão.
O número de audiência, portanto, é o que determina o número de anunciantes, e o número de anunciantes é o que determina o sucesso - ou o fracasso - da programação. Sendo assim, quando você não assiste uma programação, está contribuindo para seu fracasso. Em outras palavras, você está dizendo para a emissora e para os possíveis anunciantes que não tem interesse de ver aquilo.
É dessa forma que forçamos uma emissora a produzir conteúdos de qualidade, pois no final da história, quem realmente paga a conta dos funcionários da empresa somos nós, os telespectadores, através da nossa audiência.
Tenha como exemplo o canal HBO, que recentemente foi obrigado à retirar da sua programação o desenho pornográfico a "Festa da Salsicha", após milhões de pessoas protestarem e denunciarem o conteúdo malicioso transmitido em horário nobre, na parte da tarde. Além de excluir o conteúdo, o canal foi multado pelo Ministério Público em R$ 2 milhões pela transmissão inapropriada.
Não se trata apenas da Rede Globo, mas é notório que ela exemplifica as demais
Não pense que esse texto é uma crítica apenas ao grupo Globo. O fato é que essa Rede de canais e empresas associadas é o maior exemplo de conteúdo para as demais emissoras, sendo copiada em muitos aspectos pelas demais, tais como a Rede Record.
O critério seletivo do telespectador deve se aplicar à todas as emissoras, incluindo as "fechadas". Todavia, a Rede Globo, pelos motivos já explicados acima, é a grande responsável por conteúdos que atacam frontalmente valores tradicionais da sociedade e da família, especialmente os cristãos.
Se você concorda com o conteúdo desse texto, faça a sua parte e proteste através da sua audiência. Reflita sobre a influência que algumas programações de TV exercem sobre a sua família e, se preciso, mude de canal ou deligue a TV. As velhas desculpas de antigamente não cabem atualmente, pois a internet, bem como outras fontes de informação e mídia, oferecem conteúdos de melhor qualidade e de forma acessível.
A decisão de continuar sendo cúmplice ou não é sua.
Por: Will R. Filho